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sábado, 3 de abril de 2010

Espondilite Anquilosante

A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença sistêmica inflamatória crônica caracterizada por acometimento primário da coluna vertebral, com envolvimento das articulações sacro ilíacas de forma simétrica. Essa espondiloartropatia soronegativa compromete as articulações, preferencialmente proximais caracterizando imobilidade e rigidez.
Os sintomas da doença são notados primeiramente no final da adolescência ou no início da idade adulta, após os quarenta anos de idade é raro. A lombalgia é a queixa mais comum e a mais precoce, de difícil localização, irradiando - se na grande maioria das vezes para a região glútea profunda e linha articular das sacro-ilíacas, quase sempre de forma bilateral, resultando em grande incapacidade devido a um “congelamento” das vértebras da coluna que com o decorrer do tempo, vão dificultar inclusive um simples passo para caminhar.
É caracterizada pelo surgimento de dores na coluna de modo lento ou insidioso durante algumas semanas e piora depois do repouso, após alguns meses, torna - se persistente, com rigidez e sensação dolorosa difusa na região lombar. Em alguns casos, encontra-se pouca manifestação axial nas fases iniciais, predominando os quadros miálgicos seguidos por dores nas regiões de inserção tendinosa ou ligamentar.
Com o evoluir do quadro, a dor pode acordar o paciente durante o sono, muitas vezes obrigando-o a executar algum exercício para diminuí-la. Manifestações gerais como febre, anorexia podem ser encontradas nos estágios iniciais, sendo mais correntes na forma de início juvenil.
Não existe teste laboratorial que faça o diagnóstico de espondilite anquilosante. A maioria dos pacientes tem provas de atividades inflamatórias altas durante os períodos de doença ativa, seja pela elevação da velocidade de hemossedimentação (VHS), proteína C-reativa, ou pelo aumento da concentração de IgA sérica. A tipagem do HLA pode ajudar para diagnóstico, porém não é indispensável. A radiologia é de grande valia para diagnóstico e seguimento evolutivo da EA.
Os achados mais típicos são sacroileíte, sindesmófitos, calcificações ligamentares, coluna em bambu e esporão de calcâneo.
A abordagem terapêutica deve ser orientada para controle do processo inflamatório, prevenção de deformidades e respectivas correções cirúrgicas, quando presentes. Uma correta orientação postural, de posições para repouso e a prescrição de exercícios físicos apropriados devem ser ressaltados desde o início do tratamento, objetivando o alívio dos sintomas e a melhora da mobilidade da coluna, permitindo ao paciente ter uma vida social e profissional normal.
Para que haja a redução dos sintomas e melhora na realização dos exercícios a hidrocinesioterapia juntamente com os princípios físicos da água desempenham importante papel no tratamento dos pacientes com EA. O Water Pilates surge como maias um recurso à nossa disposição para tratamento da EA.
Para ver o artigo na íntegra, segue o link:
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/reumato/espondilite_adriana/espondilite_adriana.htm

Trata-se de um trabalho de conclusão de curso muito interessante, que nos disperta a atenão para novas alternativas de tto.

Abraços a todos.

Fonte: Aplicação de Water Pilates no tratamento da espondilite anquilosante. Autora: Adriana Avante.