"Não importa o quanto você sabe...
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Bursite Iliopectínea

As bursites já são patologias bem conhecidas popularmente, e um dos motivos dessa popularização é o fato de o nosso presidente em exercício afastar-se temporariamente das atividades devido à bursite sub-acromial em um dos ombros. Isso fez com que os veículos de comunicação buscassem conhecimentos acerca do caso.
Entre nós, fisioterapeutas, é caso comum algumas bursites, como a trocantérica e sub-acromial, que são as mais comuns das bursites. No entanto, na "mecanização" do nosso trabalho, esquecemos que em várias outras articulações há a presença de bursas que também podem inflamar-se, cujas manifestações nos deixam "desbaratinados", por nao correlacionarmos os sinais e sintomas com nenhuma outra patologia.
É o caso da BURSITE ILIOPECTÍNEA. Muitas vezes confundida com estiramento do músculo psoas, pode se mannifestar com dor na região inguinal, que também pode irradiar-se no trajeto do nervo femoral onde haverá queixa de dor na face anterior da coxa até o joelho.
Os sinais de confirmação da bursite sao: flexão resistida do quadril, palpação inguinal e extensão passiva do quadril podem produzir dor. Deve-se avaliar a marcha do paciente, procurando algum desequilíbrio de forças musculares que possa estar provocando o atrito da bursa e consequentemente sua inflamação.
O tratamento deverá ser baseado na avaliação fisioterapêutica, levando-se em conta o tempo de lesão, estabelecendo-se a fase do processo inflamatório, se agudo ou crônico, podendo-s e assim escolher o melhor recurso eletrotermoterápico a ser aplicado. Na cinesioterapia, constar no plano de tratamento o alongamento do iliopsoas, fortalecimento dos flexores de quadril, propriocepção, além de correção do desequilíbrio muscular que gerou a bursite.
Por hoje é só! Espero haver contribuído de alguma forma com vocês!
Abraço.

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