"Não importa o quanto você sabe...
O que realmente importa...
É o quanto você se determina...
A aprender... "

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Pesquisa revela que alongamento antes de exercício é irrelevante

A maior pesquisa já feita sobre alongamento, avaliou 1400 pessoas, entre 13 e 60 anos. Os estudos mostraram que o número de lesões com pessoas que alongam antes de fazer exercícios, e com as que não alongam são estatisticamente iguais.



Realizada por uma organização governamental, os dados apontados surpreenderam tanto a corrente dos que defendiam o alongamento, quanto a dos que não defendiam, já que a revelação considera que o ato não faz bem e nem mal para o corpo.



O pensamento de que os exercícios deixarão os músculos mais alongados também é inexata. "O alongamento serve para manter o comprimento fisiológico [normal] do músculo, não vai deixá-lo mais comprido do que é", diz o fisioterapeuta Victor Liggieri, autor de "De Olho na Postura" (Ed. Summus).



Para a educadora física e tutora do Portal Educação, Bruna Morais Barbosa, é preciso pesquisar e estudar muito para melhor instruir aos praticantes de atividade física. “Não devemos fazer o alongamento só por fazer, sem a postura adequada, sem fazer corretamente”, diz a tutora.



Ela acrescenta ainda: “é necessário aplicar o alongamento para o grupo muscular que mais vai ser utilizado para tal atividade. E de acordo com a pesquisa não é comprovado que o alongamento provoca lesões e que também não evita, pois isso depende de outros fatores”, esclarece a educadora.


Manifestando minha opinião a respeito, concordo com o Fisioterapeuta Victor Liggieri quando diz que o músculo não fica "mais comprido"  que o fisiológico quando se realiza o alongamento. E concordo com a educadora física  Bruna Morais Barbosa quando diz que não se deve fazer alongamento por fazer. Temos que ter um objetivo. O alongamento não é a única opção de aquecimento pré e pós exercício, sendo assim, na minha prática clínica, quando o objetivo é simplesmente aquecimento/resfriamento o alongamento é mais uma ferramenta que tenho para prescrever o exercício de forma variada sem perder o foco. Mas se em meu plano de tratamento há necessidade de melhorar flexibilidade do indivíduo, o alongamento É o recurso terapêutico que tenho à mão. Como a flexibilidade é um pré-requisito para um bom desempenho articular/biomecânico, opto por incluir alongamentos nos planos de tratamento, podendo colocá-los no aquecimento/resfriamento ou realizá-los dentro do plano de atendimento do dia.
Fica aí minha dica!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

DOENÇA DE PARKINSON - 1

Olá, seguidores e colegas. Inicio pedindo desculpas pela demora de nova postagem. Ainda não perdi o mal-hábito de tentar abraçar o mundo de uma vez só. Com isso, várias vezes me vejo cheia de compromissos ( que eu mesma assumi) sem conseguir resolver todos de uma só vez... Mas ainda sou nova, e vou aprender!


DOENÇA DE PARKINSON (DP)

A Doença de Parkinson, descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817, é caracterizada por uma desordem progressiva do movimento devido à disfunção dos neurônios secretores de dopamina nos gânglios da base, que controlam e ajustam a transmissão dos comandos conscientes vindos do córtex cerebral para os músculos do corpo humano. Não somente os neurônios dopaminérgicos estão envolvidos, mas outras estruturas produtoras de serotonina, noradrenalina e acetilcolina estão envolvidos na gênese da doença.


A doença pode manifestar-se pela quinta ou sexta década da vida, e só excepcionalmente mais cedo. A sua incidência aumenta com a idade constituindo esta, só por si, um fator de risco. É previsível, portanto, que o número de pessoas com doença de parkinson venha a aumentar à medida que aumenta a expectativa de vida. Afeta ambos os sexos com ligeira preponderância para o sexo masculino.



O quadro clínico não se inicia sempre da mesma maneira em todos os doentes. Em 70% dos casos a doença começa por tremor localizado geralmente a um membro superior que atinge depois o outro membro do mesmo lado. Este tremor pode ficar confinado a metade do corpo durante meses ou anos só depois se estendendo ao outro lado. O tremor ocorre quando os membros estão em repouso e desaparece quando o doente executa movimentos, por exemplo, levar um copo à boca. Pode localizar-se a outras partes do corpo como a língua ou os lábios. Além do tremor, são manifestações da DP a bradicinesia ( lentidão nos movimentos) e rigidez muscular ( dificuldade de relaxamento dos músculos). A estes sintomas chamamos de "sinais cardinais", característicos da DP, no entanto, outras manifestações acometem os parkisonianos, como a instabilidade postural, levando à uma postura em flexão anterior de tronco, alteração na marcha, com menor cadência, base de apoio diminuída, e necessidade do estímulo visual para manutenção do movimento e equilíbrio. O parkisoniano torna-se incapaz de realizar duas atividades simultaneamente, como calçar sapatos e conversar por exemplo. Mas Teixeira e Alouche (2007) concluem em seu trabalho de revisão que a prática de atividades simultâneas na DP é essencial para minimizar a deficiência.
O diagnóstico da DP é clínico, pois não há nenhuma análise laboratorial, qualquer exame radiológico ou outro que o possa revelar. Dizendo de outro modo não se encontrou ainda um marcador biológico da doença. Isto tem levado à necessidade de estabelecer critérios de diagnóstico clinico a que um quadro deve obedecer para se considerar uma DP. Alguns destes critérios foram discutidos e são seguidos pelos médicos que se dedicam à DP. São instrumentos de trabalho indispensáveis à prática clínica e também à investigação. Para o estabelecimento do grau de evolução da doença utilizam-se escalas de severidade que merecem consenso internacional.
Como a intenção da postagem é discutir possibilidades de tratamento na DP, não vou me aprofundar na descrição clínica.
Aguardem a próxima postagem.

Referências:

* Teixeira e Alouche - O Desempenho da Dupla Tarefa na Doença de Parkinson - Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 11, n. 2, p. 127-132, mar./abr. 2007


* http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Parkinson

* APDPk - Associação Portuguesa de Doença de Parkinson - http://www.parkinson.pt/



 

sábado, 10 de julho de 2010

Incontinência Urinária

Incontinência urinária é caracterizada pela perda urinária involuntária. Pode ser classificada como:
* incontinência urinária de esforço - quando ocorre perda urinária após exercício físico, tosse, espirro, ou outro tipo de esforço;
* urge-incontinência - quando ocorre a perda urinária imediatamente após a urgência urinária (desejo incontrolável de urinar);
* incontinência mista - quando há perdas urinárias associadas ao esforço e à urgência;
* enurese noturna - perda urinária durante o sono.

Diagnóstico:
O diagnóstico deve ser feito pelo médico, comumente realizado pelo ginecologista ou urologista.

Tratamento:
O tratamento da incontinência urinária vai depender da causa principal. A fisioterapia atua com eficiência nos casos cujo fator importante de perda urinária seja o enfraquecimento do chamado "diafragma pélvico", que é formado pelos músculos coccígeo e elevador do ânus, cuja função é auxiliar na oclusão do canal uretral.
Com um programa adequado de exercícios para o fortalecimento dos músculos pélvicos e consciência corporal é possível minimizar e até extinguir as ocorrências de perdas urinárias.
Por volta dos anos 50, Arnold Kegel, médico ginecologista, foi o primeiro a introduzir o treinamento da musculatura do assoalho pélvico feminino para tratar a incontinência urinária. Em seu primeiro estudo ele obteve 84% de cura de mulheres com incontinência urinária, onde o protocolo incluía palpação vaginal e observação clínica da contração voluntária da musculatura do assoalho pélvico e o uso do biofeedback para mensurar a pressão vaginal durante os exercícios. Hoje existe uma variedade de aparelhos de biofeedback usados na prática clínica para ajudar no treinamento da musculatura do assoalho pélvico feminino.
A reeducação da musculatura do assoalho pélvico torna-se imperativo no programa de exercícios atribuídos para pacientes vindos sob forma preventiva ou até mesmo curativa da patologia, além de melhorar a função sexual. Porém, os melhores resultados do tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária são obtidos nos casos leve ou moderado.
Existem várias formas de aplicação da cinesioterapia para o tratamento da incontinência urinária feminina, dentre eles o trabalho com a bola suíça. A bola suíça é um instrumento utilizado para o retreinamento dos músculos enfraquecidos como a hipotonia dos músculos do assoalho pélvico. Os exercícios são funcionais e podem ser realizados de várias maneiras, pois a bola suíça é considerada como um instrumento indispensável e intermediário ideal para os movimentos no treino dessa musculatura.
Outro método utilizado seria os cones vaginais. Os cones são pequenas cápsulas de pesos diferentes, de uso individual, que se introduz na vagina para fornecer resistência e feedback sensorial nos músculos do assoalho pélvico à medida que eles se contraem. Os exercícios realizados com os cones são os de Kegel, trabalhando assim contrações perineais. São encontrados de forma e tamanho iguais, porém de pesos diferentes que variam de 25g a 75g.
Enfim, a cinesioterapia para o assoalho pélvico compreende exercícios para a normalização do tônus muscular, sendo empregada tanto para o fortalecimento de áreas hipotônicas como para o relaxamento de áreas hipertônicas.


Referências Bibliográficas:

Baracho, Elza. Fisioterapia aplicada à Obstetrícia, Uroginecologia e Aspectos de Mastologia. 4ª edição. Guanabara Koogan.

Nolasco et al. Atuação da cinesioterapia no fortalecimento muscular do assoalho pélvico feminino: revisão bibliográfica. http://www.efdeportes.com/ Revista Digital - Buenos Aires - Año 12 - N° 117 - Febrero de 2008.

MORENO, A. L. Fisioterapia em Uroginecologia. São Paulo: Manole, 2004


sábado, 3 de abril de 2010

Espondilite Anquilosante

A Espondilite Anquilosante (EA) é uma doença sistêmica inflamatória crônica caracterizada por acometimento primário da coluna vertebral, com envolvimento das articulações sacro ilíacas de forma simétrica. Essa espondiloartropatia soronegativa compromete as articulações, preferencialmente proximais caracterizando imobilidade e rigidez.
Os sintomas da doença são notados primeiramente no final da adolescência ou no início da idade adulta, após os quarenta anos de idade é raro. A lombalgia é a queixa mais comum e a mais precoce, de difícil localização, irradiando - se na grande maioria das vezes para a região glútea profunda e linha articular das sacro-ilíacas, quase sempre de forma bilateral, resultando em grande incapacidade devido a um “congelamento” das vértebras da coluna que com o decorrer do tempo, vão dificultar inclusive um simples passo para caminhar.
É caracterizada pelo surgimento de dores na coluna de modo lento ou insidioso durante algumas semanas e piora depois do repouso, após alguns meses, torna - se persistente, com rigidez e sensação dolorosa difusa na região lombar. Em alguns casos, encontra-se pouca manifestação axial nas fases iniciais, predominando os quadros miálgicos seguidos por dores nas regiões de inserção tendinosa ou ligamentar.
Com o evoluir do quadro, a dor pode acordar o paciente durante o sono, muitas vezes obrigando-o a executar algum exercício para diminuí-la. Manifestações gerais como febre, anorexia podem ser encontradas nos estágios iniciais, sendo mais correntes na forma de início juvenil.
Não existe teste laboratorial que faça o diagnóstico de espondilite anquilosante. A maioria dos pacientes tem provas de atividades inflamatórias altas durante os períodos de doença ativa, seja pela elevação da velocidade de hemossedimentação (VHS), proteína C-reativa, ou pelo aumento da concentração de IgA sérica. A tipagem do HLA pode ajudar para diagnóstico, porém não é indispensável. A radiologia é de grande valia para diagnóstico e seguimento evolutivo da EA.
Os achados mais típicos são sacroileíte, sindesmófitos, calcificações ligamentares, coluna em bambu e esporão de calcâneo.
A abordagem terapêutica deve ser orientada para controle do processo inflamatório, prevenção de deformidades e respectivas correções cirúrgicas, quando presentes. Uma correta orientação postural, de posições para repouso e a prescrição de exercícios físicos apropriados devem ser ressaltados desde o início do tratamento, objetivando o alívio dos sintomas e a melhora da mobilidade da coluna, permitindo ao paciente ter uma vida social e profissional normal.
Para que haja a redução dos sintomas e melhora na realização dos exercícios a hidrocinesioterapia juntamente com os princípios físicos da água desempenham importante papel no tratamento dos pacientes com EA. O Water Pilates surge como maias um recurso à nossa disposição para tratamento da EA.
Para ver o artigo na íntegra, segue o link:
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/reumato/espondilite_adriana/espondilite_adriana.htm

Trata-se de um trabalho de conclusão de curso muito interessante, que nos disperta a atenão para novas alternativas de tto.

Abraços a todos.

Fonte: Aplicação de Water Pilates no tratamento da espondilite anquilosante. Autora: Adriana Avante.

sábado, 20 de março de 2010

Projeto cria piso salarial de R$ 4,6 mil para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais

Projeto cria piso salarial de R$ 4,6 mil para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 5979/09, do deputado Mauro Nazif (PSB-RO), que institui piso salarial de R$ 4.650,00 para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Segundo o projeto, esse valor será reajustado no momento de publicação da lei e anualmente, pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O deputado explica que a proposta salarial é relativa a uma jornada de 30 horas de trabalho semanais, fixada pela Lei 8.856/94.

De acordo com Nazif, o piso é importante para categorias profissionais cujos trabalhadores, por terem jornada de trabalho reduzida, prestam serviços em diversos locais.

"Com um piso salarial apropriado, os profissionais, notadamente aqueles ligados às áreas médicas, poderão prescindir de uma jornada de trabalho incessante que irremediavelmente compromete tanto sua saúde como a qualidade do atendimento à população", argumenta.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Blog "Fisioterapia Hoje".

terça-feira, 16 de março de 2010

Fisioterapia e Terapia Ocupacional: Convergências e Divergências

Caros,
Vou reproduzir uma matéria do blog "Mobilidade Funcional", cujo post tem o mesmo título que este, onde se discute o que é função do fisioterapeuta, o que é função do Terapeuta Ocupacional. Ainda participei com um comentário-desabafo (risos).
a matéria riquíssima postada pelo fisioterapeuta Rodrigo Queirós. É um debate valiosíssimo, vale a pena ler!

      "Venho recebendo diversos comentários de colegas Terapeutas Ocupacionais aqui no Blog Mobilidade Funcional recentemente e isso me motivou a escrever este post.











Inicialmente gostaria de agradecer-lhes a confiança prestada e dizer que reconheço muito esta linda profissão e se a desrespeitasse estaria desrespeitando a minha própria profissão. Isso, pois compartilhamos do mesmo conselho de classe, mesma entidade legislativa, surgimos de um mesmo contexto histórico, compartilhamos da mesma área de conhecimento no tocante pesquisa científica e na visão do Cnpq, Capes, CIDDM OPS-OMS, entre outras.











Esclarecendo melhor, foi levantada uma problemática através de comentários (por vezes agressivos) e questionamentos se o Fisioterapeuta trabalha com AVDs, Funcionalidade e com terapia de Contenção Induzida. Vale ressaltar que muitos outros colegas Terapeutas Ocupacionais participaram de forma coerente, levantando a discussão, e que a meu ver é muito pertinente.

Destaquei alguns comentários aqui neste post, mas quem quiser ter acesso na íntegra leiam os posts abaixo, onde concentram o maior número de comentários e também cliquem em leia mais no final do post (fiz uma seleção de comentários)







Prognóstico em Fisioterapia é possível? de 6 de fevereiro de 2010







Vídeo terapia de contenção induzida de 25 de janeiro de 2009











1° Questinamento: leidiane: olá colega físio... Gostaria de te fazer uma pergunta: vc n acha que envolver AVDs e funcionalidade na Fisioterapia é invadir a Terapia ocupacional?











Olá querida Leidiane podemos discutir essa problemática do ponto de vista legal e científico.











Legalmente o fisioterapeuta é um profissional diagnosticar funcionalmente.











“(...) habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional) (...)”











Legalmente o fisioterapeuta é um profissional tratar funcionalmente











“(...) a prescrição das condutas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional (...)”











Atividade de saúde, regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69, Lei 6.316/75, Resoluções do COFFITO, Decreto 9.640/84, Lei 8.856/94.











Fonte: http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=27











Então acredito, mesmo não sendo advogado, que não é crime nenhum trabalhar com funcão, Avds e funcionalidade.











Ou seja, nós Fisioterapeutas avaliamos o estado funcional do paciente, a partir da identidade da patologia clínica intercorrente, preparando-o para a execução da função o mais próximo da normalidade possível.











Do ponto de vista científico











Compartilhamos juntos do diagnóstico funcional, assim como outras ciências da saúde e sociais (Psicologia, Assistência Social, enfermagem...) e que futuramente será mais bem aplicado – CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE - CIF.



Então se diagnosticamos funcionalmente, temos que trabalhar funcionalmente. E trabalhar funcionalmente é integrar AVDs, AIVDs (instrumentais da vida diária) e as tão comentadas AAVDs (avançadas da vida diária).











Devemos lembrar ainda que a difusão desse conhecimento se deu inicialmente por Bertha Bobath, Educadora Física e Fisioterapeuta, e o seu insight para trabalhar com função e dentro das AVDs, diferentemente do conceito movimento pelo movimento que era empregado na época, ocorreu ainda quando trabalhava em escolas lecionando (Olha a educação física trabalhando com função e com Avds – existiam crianças com disfunções neurológicas e ortopédicas).











Fonte.: to the Bobath Centre website - A national charity helping children with cerebral palsyhttp://www.bobath.org.uk/TheFoundersandHistory.html











CARR, Janet H; SHEPHERD, Roberta B. Ciência do movimento: fundamentos para a fisioterapia na reabilitação. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2003.











Podemos também comprovar científicamente o que estamos falando através da utilização destas palavras chaves (Activities of Daily Living Constraint-Induced Movement Therapy, International Classification of Functioning, Disability and Health ) nas principais bases de dados nacionais e internacionais e ai veremos que aparecerá, além de fisioterapia e terapia ocupacional, fisiatria, educação física e tantas outras.







• Busca na Bireme



• Busca na CIRRIE



• Busca na Cochrane



• Busca na SciELO



• Busca no LILACS



• Buscas na Embase (não gratuita)



• Buscas na MEDLINE - via Pubmed



• Buscas na PEDro



• Buscas no NARIC



• CCN - Buscas nas Bibliotecas do Brasil



• Centre for Evidence Based Physiotherapy



• Cochrane Collaboration



• Cohrane no Brasil



• COMUT



• Congresso Brasileiro de Medicina Baseada em Evidência



• Curso on line de Revisão Sistemática



• Diretrizes de fisioterapia



• eMedicine/Medscape



• Portal de Evidências da Bireme



• Prescrição de exercícios



• Registro de estudos clínicos - Austrália



• Registro de estudos clínicos - EUA



• Registro de estudos clínicos - Internacional



• Registro de estudos clínicos - OMS







Fonte.: Blog Fisioterapia em evidência (http://fisioterapiaemevidencia.blogspot.com/)











Acredito que exista uma linha tênue dentro do campo da saúde e das ciências sociais muito difícil de ser entendida, até por isso não incorporamos ainda o conceito de trabalho em equipe e de transdisciplinaridade.











Cliquem em leia mais e leiam os outros comentários, participem, deixem sua opnião.



PRINCIPAIS COMENTÁRIOS







Thaís Ginatto Ramminger disse...







Gostei muito do video. Sou recém formada em terapia ocupacional e já tinha lido sobre a terapia de contenção. Muitos são contra a contenção por acharem muito agressivo, mas caso o paciente concorde os resultados nas Atividades Diárias devem ser releventes.











Anônimo disse...







Essa prática não é nova para a TERAPIA OCUPACIONAL, os recursos terapeuticos utilizados na reportagem são recurso utilizados na prática do terapeuta ocupacional. Vocês trabalham diretamente nas AVD'S, atuação nas AVD'S é ato privativo do TERAPEUTA OCUPACIONAL, normatizada pela resolução 316 de 2008 do COFITTO. Cadê o TERAPEUTA OCUPACIONAL DA EQUIPE???















Marcia Monteiro Garcia - Terapeuta Ocupacional disse...







A abordagem não é nova para a Terapia Ocupacional. Nos Laboratórios de Atividades e Recursos Terapêuticos, os acadêmicos já vivenciam a técnica. Durante o estágio podem aplicar aos pacientes, após avaliação do quadro.



Todo o material disponível no vídeo são recursos da Terapia Ocupacional, portanto disponível tanto nos laboratórios das faculdades quanto nos locais onde esse profissional está presente. O vídeo é ótimo! Marcia Monteiro Garcia







Comentário - Olá, sou estudante de terapia ocupacional e tenho uma dúvida. Este método de terapia de contenção induzida é exclusivavemte da fisio? por que é engraçado, são feitas atividades de vida diária no vídeo, mas isto são práticas EXCLUSIVAS da terapia ocupacional. foi erro de reportagem ou será dos fisioterapeutas mesmo?







Comentário - Vixiiii Nossa Senhora!!!! Agora existe colegas Fisios (que com todo o respeito, ADORO trabalhar junto) fazendo AVD??? Pensando em AVD??? Peraí né? Vamos ter um pouco de cuidado com isso pessoal... Digamos que cada um no seu quadrado...



É claro que apoio a coerência dos colegas quando pensam na "melhoria da qualidade de vida" de seus paciente, óbvio, TODOS NÓS queremos isso, afinal, é isso que paga as nossas contas: um bom tratamento e a valorização do nosso nome, sobretudo.



Reabilitar para que o paciente consiga alcansar algum grau de funcionalidade é show, mas agora falar em AVD... é apelar...rs



Daqui a pouco vão querer estar fazendo adaptação de utensílios e mobiliários...







Hehehehe... Vamos com calma galera...



Deixa as AVDs com os TOs que disso A GENTE entende... Afinal, estudamos 5 anos pra tal.







Se meu colega é FISIO e quer ajudar seu paciente em suas AVDs, então chama um colega TO pra ter sucesso em seu plano de tto. Digamos que essa é a forma certa de falarmos em "interdisciplinariedade", trabalho em equipe e blábláblá...







Beijão...



Ana Cristina Schroder



Terapeuta Ocupacional que trabalha com muitos colegas Fisioterapeutas e os respeita como tal.







PS: Adorei o blog."


Abraços a todos,

Veluciata Taveira.

domingo, 7 de março de 2010

Fisioterapia Aplicada à Ginecologia e Obstetrícia



Este ramo de atividade da fisioterapia pode ser classificada como uma das mais recentes áreas de atuação do fisioterapeuta, mas de suma importância no quadro das profissões que respondem pela "saúde da mulher".
Durante a gestação, ocorrem diversas modificações necessárias para o perfeito crescimento e desenvolvimento do feto. Todavia, essas modificações podem levar à quadros de dor e limitações nas atividades diárias de algumas gestantes, principalmente daquelas que apresentavam alterações posturais prévias. É neste contexto que as gestantes são encaminhadas para acompanhamento fisioterapêutico, para alívio de dores e desconfortos, prevenção de disfunções como as musculoesqueléticas e uroginecológicas, ou com o objetivo de realizarem uma atividade física orientada, visando um período gestacional e puerpério com mais qualidade.

Como a fisioterapia pode ajudar a minimizar os sintomas?

O fisioterapeuta utiliza técnicas de alongamentos de determinados grupos musculares, reeducação respiratória, exercícios para musculatura do assoalho pélvico, além de todo um trabalho de conscientização postural, não se esquecendo que o ser humano é único, individual, e dessa forma traçandp um plano de tratamento individual e adequado para cada pessoa.
No período do puerpério imediato, trabalha-se o músculo perineal, prevenindo futuras cistoceles (incontinência urinária0, desenvolve-se trabalhos respiratório, de consciência postural, prevenção de tromboembolia e orienta-se quanto à posição de amamentação, dentre outros.
No pós-parto tardio, o fisioterapeuta inicia os trabalhos assim que houver liberação do médico, geralmente entre 30 e 45 dias após o parto.

Bibliografia utilizada:
- Baracho, Elza. Fisioterapia aplicada à Obstetrícia, Uroginecologia e Aspectos de Mastologia. 4.ed. ver. e ampliada. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Resposta de um Fisioterapeuta ao Ato Médico





Sei que tenho insistido no assunto, mas a partir do momento que comecei a buscar conhecer o ATO MEDICO, fiquei extremamente preocupada com o futuro dos atendimentos em saúde no Brasil.
Estou postando hoje uma manifestação justa contra o ato médico, que deixa bem explícito quais são as reivindicações dos fisioterapeutas que se posicionam CONTRA O ATO MÉDICO. Sugiro que todas as outras profissões sigam o exemplo e encaminhem seus manifestos.
Segue abaixo o link referido, escrito pelo fisioterapeuta Marco Tulio Saldanha dos Anjos, conceituado fisioterapeuta em Belo Horizonte e no Brasil.

Abraços à todos!

Veluciata Taveira

sábado, 6 de março de 2010

ReaTeck - Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade

Eu estarei lá, buscando conhecer as novidades em acessibilidade e reabilitação!

A feira é gratuita, e paralelamente ocorrerão vários simpósios, seminários, cursos, direcionados ao público em geral. Acessem o site www.reatech.tmp.br para maiores informações e acesso ao conteúdo da feira.

Abraços a todos.

Veluciata Taveira

quinta-feira, 4 de março de 2010

Lesão Medular




A novela "Viver a Vida" da Rede Globo vem provocando discussões interessantísismas acerca da lesão medular, onde a personagem Luciana (Aline Morais) que vive uma tetraplégica (na verdade, definimos o termo como tetraparética, isto é, lesão incompleta da medula sendo possível o retorno de alguns movimentos dos membros afetados). O fato é que a novela vem contribuindo muito para o conhecimento da população sobre as lesões medulares, possibilidades de tratamento e reabilitação, inserção do lesado medular à sociedade, dentre outros. No entanto, na intenção de tornar público todos os recursos que podem ser empregados na reabilitação destes pacientes, a novela esquece de enfatizar que a recuperação de um lesado medular é lenta, dando a impressão de que se todos dispuserem destes recursos, terão uma recuperação tão rápida quanto à da personagem. O problema é que a grande maioria da população brasileira não tem acesso a todos esses recursos, visto que o Sistema Único de Saúde ainda é muito falho no que diz respeito à excelência de atendimento; em muitos casos, a família é quem se responsabiliza pelos cuidados com o paciente por não possuir recursos financeiros necessários para se contratar um cuidador. E nos casos em que a família se resume cônjuge e filhos? As mesmas pessoas responsáveis pelo cuidado com o paciente, tem que trabalhar, cuidar da casa, cuidar dos filhos e, se sobrar tempo, cuidar de si próprios. Nesta situação, como pode o fisioterapeuta exigir que o paciente seja estimulado o dia inteiro? Como pode-se sugerir outras terapias, como a hidrocinesioterapia, a acupuntura, a terapia ocupacional, e várias outras opções de tratamento, se não há quem acompanhe este paciente o dia inteiro...? Então quer dizer que este paciente está condenado a viver em cima de uma cama para sempre? Como deve agir o fisioterapeuta diante de tão poucos recursos terapêuticos? Pacientes que têm acesso à tratamentos e equipamentos de reabilitação "ultra-modernos" serão mais favorecidos que aqueles que não dispõem dos mesmos recursos?
Estas são somente algumas indagações que venho fazendo ao longo da novela, diante da minha própria experiência como fisioterapeuta, diante das perguntas que pacientes me fazem.
Há que se levantar pontos positivos da novela, pois até o momento pouco se conhecia da rotina de uma pessoa que por algum motivo apresenta déficit de movimentos, seja por lesão medular, seja por outra causa. Estimula inclusive à família de proporcionar uma "vida normal" à pessoa nestas condições. Um tetraplégico não é uma pessoa condenada a viver em cima de uma cama, "vegetando", como se diz popularmente. Apesar de ter movimentos limitados, é uma pessoa completamente ativa no campo do raciocício, emocional, e com plenas condições de ser feliz nesta nova condição de vida.
Mas ressalto mais uma vez, que a recuperaçao de um lesado medular é lenta e depende principalmente do início precoce do tratamento fisioterapêutico. Quanto mais o tempo passar, sem os devidos estímulos, mais complicado se faz a reabilitação desta pessoa, visto que os sistemas do corpo humano vão criando "adaptações" à nova situação, algumas difíceis de serem revertidas. Quando a novela mostra que a cada dia a personagem conquista mais uma habilidade, é porque na verdade, o autor corre contra o pouco tempo de exibição da novela. Devemos considerar que a recuperação de uma pessoa que sofreu lesão medular leva anos, e que a paciência e a perseverança devem caminhar juntas sempre.
Pesquisando sobre acessibilidade, para orientação de um paciente, encontrei sites e blogs muito interessantes sobre "tetraplegia" e "lesão medular". Um deles, me chamou a atenção uma reportagem que aconselho que leiam.

Abraços a todos.
Veluciata Taveira.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ainda sobre o ATO MÉDICO

Pergunta: Onde se encontram os representantes do Crefito 4, com sede em Belo Horizonte, que não estavam presentes na reunião com o Senador Eduardo Suplicy? O único setor que tenho certeza que funciona no Crefito-4 é o financeiro... esse não falha!!!! Acessem o site: www.atomediconao.com.br Nele eu encontrei os pontos críticos do projeto de lei, além das modificações exigidas pelos demais conselhos profissionais da saúde. Abraços a todos!

segunda-feira, 1 de março de 2010

ATO MÉDICO - VOCÊ SABE O QUE ELE PROPÕE?

Recebi hoje um e-mail convocando todos os profissionais de saúde (não-médicos) para uma manifestação contra o ATO MÉDICO. Diante de tantas manifestações, o disse-me-disse que se faz por trás do projeto de lei intitulado Ato Médico, resolvi procurar o projeto para ter conhecimento real do que ele propõe. Mas devido à minha provável ignorância frente à tecnologia, não consegui dispor do projeto mas achei milhões de discussões a respeito. Isso aguçou ainda mais a minha curiosidade em saber ao pé da letra, lendo o projeto real e interpretando-o eu mesma, sem o "direcionamento" de outros.
Vou postar aqui o link de uma entrevista feita com o "DOUTOR" Roberto Luiz Dávila, conselheiro do CFM ( Conselho Federal de Medicina), gostaria que todos lessem e me ajudassem a encontrar (por favor!) o projeto de lei que está causando tanto rebuliço na área da saúde no Brasil.
E para quem acha que este assunto apenas interessa aos profissionais, está inteiramente enganado. Quando se fala em saúde, discute-se o bem-estar físico e mental dos indivíduos, como conceitua a Organização Mundial de Saúde. Portanto, se isentar desta discussão é aceitar resignadamente os rumos que irão tomar os atendimentos de saúde no Brasil, onde todos podem ser beneficiados... ou entao, prejudicados por este projeto.
Devemos aprender a analisar criticamente as informações que nos são passadas pelos veículos de comunicação, para que não façamos parte da "massa analfabeta e ignorante" que vários políticos se referem descontraidamente.
Publiquem suas opiniões! Polemizem o assunto! Façam-se ouvir, para se sentirem cidadãos!!!
Abraços a todos.
Veluciata Taveira

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Participem!

Boa noite!
Gente, a intensão deste blog é abrir um espaço de discussão sobre patologias e tratamentos, tanto entre fisioterapeutas como pessoas "leigas" na área, mas que tenham dúvidas ou curiosidades a respeito da atuação fisioterapêutica. Acho interessante a participação, troca de experiências, debates e discussões. É um meio de nos mantermos atualizados e também conhecermos patologias ou situações que são raras. Quando comecei a atuar como fisioterapeuta, a impressão que eu tinha era a de que saí da faculdade sem saber absolutamente nada. Fui logo atender em uma clínica conveniada ao SUS, o que foi interessantíssimo e me amadureceu como profissional, pois me deparei com diagnósticos médicos que nunca havia ouvido antes... e eu precisava tratar o paciente. Alguns exemplos foram: a Doença de Wilson, que é uma doença genética onde há um distúrbio no metabolismo do cobre, gerando acúmulo inicialmente hepático e posteriormente em outros órgãos, levando à uma série de alterações, e dentre elas neuro-motoras, que é onde a fisioterapia entra atuando. Outra patologia que me deixou "doidinha" foi a Síndrome de Arnold-Chiare, não bem pela síndrome, mas por se tratar do SUS, e os exames de ressonância demorarem muito a serem autorizados. E a paciente não poderia esperar o resultado do exame para começar a ser atendida... e aí? Como tratar? Precisei pesquisar muito sobre a doença, vi que haviam graduações para ela... e precisei usar de bom senso para elaborar o tratamento.
Imagino que como eu, muitos também vivenciaram experiências diferentes, tiveram que ir atras do connhecimento sozinhos, entender a evolução e manifestação da doença para pensar como tratar tal paciente.
Participem do blog, fazendo comentários, levantando questões, relatando experiências, para que este espaço se torne interativo e sirva como um "grupo de estudos", ampliando nossos conhecimentos científicos. Àqueles que não entendem nada de fisioterapia, mas têm dúvidas ou curiosidades, participem fazendo perguntas que possam ser respondidas por mim e por outros profissionais fisioterapeutas.
Desde já, agradeço a todos que vêm se tornando seguidores deste blog.
Abraços a todos.
Veluciata Taveira

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Bursite Iliopectínea

As bursites já são patologias bem conhecidas popularmente, e um dos motivos dessa popularização é o fato de o nosso presidente em exercício afastar-se temporariamente das atividades devido à bursite sub-acromial em um dos ombros. Isso fez com que os veículos de comunicação buscassem conhecimentos acerca do caso.
Entre nós, fisioterapeutas, é caso comum algumas bursites, como a trocantérica e sub-acromial, que são as mais comuns das bursites. No entanto, na "mecanização" do nosso trabalho, esquecemos que em várias outras articulações há a presença de bursas que também podem inflamar-se, cujas manifestações nos deixam "desbaratinados", por nao correlacionarmos os sinais e sintomas com nenhuma outra patologia.
É o caso da BURSITE ILIOPECTÍNEA. Muitas vezes confundida com estiramento do músculo psoas, pode se mannifestar com dor na região inguinal, que também pode irradiar-se no trajeto do nervo femoral onde haverá queixa de dor na face anterior da coxa até o joelho.
Os sinais de confirmação da bursite sao: flexão resistida do quadril, palpação inguinal e extensão passiva do quadril podem produzir dor. Deve-se avaliar a marcha do paciente, procurando algum desequilíbrio de forças musculares que possa estar provocando o atrito da bursa e consequentemente sua inflamação.
O tratamento deverá ser baseado na avaliação fisioterapêutica, levando-se em conta o tempo de lesão, estabelecendo-se a fase do processo inflamatório, se agudo ou crônico, podendo-s e assim escolher o melhor recurso eletrotermoterápico a ser aplicado. Na cinesioterapia, constar no plano de tratamento o alongamento do iliopsoas, fortalecimento dos flexores de quadril, propriocepção, além de correção do desequilíbrio muscular que gerou a bursite.
Por hoje é só! Espero haver contribuído de alguma forma com vocês!
Abraço.